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sábado, 6 de setembro de 2025

...Só amigos cá ficaram!

 

Se hoje me fosse embora,
Não lembraria o passado 
Porque os tempos de outrora
Foram passando ao meu lado.

Nunca, na vida, terei
A certeza assegurada,
Porque o que eu saberei  
É que dela não sei nada.

Perdão, eu peço por isso,
Numa ignorância evidente.
Eu não serei tão diferente

E nem sequer insubmisso
Com quantos me rodearam.
...Só amigos cá ficaram! 
 

SOL da Esteva  

 

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sábado, 30 de agosto de 2025

Tempo manso


 

Dizem haver horas mortas
Quando o silêncio é vivo.
As coisas que foram tortas
São, no bulício, castigo.

Pairem silêncios no ar,
Para que me encaminhe 
No desejo de voar
Sem ruído que amesquinhe.

A vivência sossegada,
Deixa marcas nos seus passos
E nunca é apagada.

Quisera um tempo manso,
Solene nos seus compassos,
Trazendo vida e descanso.


SOL da Esteva

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sábado, 23 de agosto de 2025

Doce poente


 

É o futuro apressado
Que nos conturba o presente,
Por não sabermos se mente
Ou se irá passar ao lado

Por um caminho diferente.
Sendo este o nosso fado,
Ser-nos-ia afortunado,
Confrontar-nos, frente a frente,

Numa conversa leal
Que deixasse, finalmente,
Que a hora (que é fatal)

Perturbasse cegamente
O nosso estado real 
Feito um doce poente. 



SOL da Esteva

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sábado, 16 de agosto de 2025

Hora Amiga


 

É tempo de se viver​ 
Sem o momento esquecido​. 
Isso nos fará perder​ 
Quanto nos haja afligido.

É no tempo que escasseia 
Que se alimenta o pensar.
O não entrar nessa teia,
Cria ​um doce bem-estar.

Por isso, que o tempo siga
O seu percurso normal,
Sem ​esperar​ que​ nos diga:
 
Outrora não era igual!...
Pois! Em cada hora amiga
​Há uma vida especial.



SOL da Esteva

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sábado, 9 de agosto de 2025

Parcos estios


 

Quem me dera ser uma canção, 
Que ouvisse cantada com Amor
E pudesse ser uma Oração
Quando perseguido pela dor.

Quantos passos mais, eu andaria
Nesta longa e bela caminhada,
Se escutasse a doce melodia
Que deixasse a Alma empolgada?

Passos! Cada um é de um dia
Nesta rota que o Destino deu.
Dor mais leve, é-me de alegria.

Os tormentos, tornam-se macios
Se a resignação descer do Céu, 
Abraçando os meus parcos estios.


SOL da Esteva 

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sábado, 2 de agosto de 2025

Uma vida melhor


 

Não há pedra da calçada
Que a chuva vá arrastar...
Mantenho a boca fechada
Para as dores aliviar.

Dito assim, parece bom,
​Mas que o vento não se eleve​ 
Arrastando o coração
A um destino mais breve.

Tento a Paz, feita alegria,
Para afugentar a dor
E acordar outro dia.

Quem me dera que o Amor
Fosse de plena harmonia
Para uma vida melhor!


SOL da Esteva

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sábado, 26 de julho de 2025

Quem brilha é você

 

 

Hoje, quem brilha é você 
Por estar aqui comigo.
É o olhar de quem o vê
E se afirma seu Amigo.

Vejo seus olhos, bem fundo,
Com ligeira comoção.
Descanse, Amigo, é que o Mundo
Nem sempre nos foi lição.

E bem podemos sentir
Amizades e confortos,
Com quanto nos há-de vir

Porque assim foi destinado.
Não verá caminhos tortos,
Num belo trilho acertado.


SOL da Esteva

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sábado, 19 de julho de 2025

O Amor desponta


 

É bom ter amor, mesmo a sonhar.
Porque amar, na verdade, é um sonho. 
A realidade ao acordar
Pode indiciar um Ser bisonho...

Mas, de peito aberto e consciente,
Isto é a semente que Deus deu.
Aprender a amar, bem, docemente,
É um Dom da Alma e do Céu.

Permaneça o senso e a verdade
E o Amor desponta como flor.
Corações isentos de vaidade,

São matéria-prima de moldar 
Para se recriar com primor
E um monumento edificar. 

 
SOL da Esteva

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sábado, 12 de julho de 2025

Cartas do seu baralho


 

Em trabalhos desiguais, 
Onde as diferenças sobram 
Há valores e nada mais.
Mas os esforços desdobram...

Nunca é reconhecido 
(Àquele que for capaz) 
Um juízo merecido
Por quem a si satisfaz.

Ser doutor, devia ser
A nobreza do saber
A dirigir o trabalho.

Pouco disto se observa
Porque o orgulho é conserva
Nas cartas do seu baralho.



SOL da Esteva

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sábado, 5 de julho de 2025

Não saberia


 

Sejam risos, seja gozo,
É a minha identidade;
São as linhas com que coso  
A minha felicidade.

É nela que tudo aposto
Porque é tudo o que tenho
E é assim que eu gosto.
A tristeza? A desdenho.

Sábia é a alegria
Que tudo transforma em Paz
E deixa rastos de mel.

Porém, eu não saberia,
Se olhasse para trás,
Que a vida me foi cruel.


SOL da Esteva

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sábado, 28 de junho de 2025

A Vida não faz promessas

 

A vida não faz promessas
Nem retoma o que nos deu;
Sem avisos e sem pressas
Com isso nos protegeu.

A gente ainda acredita
(De coração assustado)
Que haja outra desdita
Chegando de outro lado.

Digna a vontade dos fortes
Em manter vivos os vivos
Sem esperar outras sortes.

A Vida não faz promessas
Nem a segura em arquivos.
Por isso, nela tropeças.  



SOL da Esteva 

 

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sábado, 21 de junho de 2025

Os anseios de um Ser maduro

 

Pois! O amanhã nunca nos chega,
Porque o amanhã é o futuro.
Amanhã, por isso, dá ou leva;
O amanhã nunca foi seguro.

Aquele que crê que tudo é certo
Naquilo que a vida venha a dar,
Nada sabe, de longe ou de perto
E se ilude no acreditar.

Ter seguro o que é seguro,
É bom se o tivermos na mão.
Nada garante que no escuro

Se possa lograr uma ilusão.
Os anseios de um Ser maduro
Nascem na mente e no coração.       


SOL da Esteva

 

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sábado, 14 de junho de 2025

Faróis

 

Quando a Alma volta á sua origem
Como o ar que enche o nosso peito,
Não queima no lume ou na fuligem,
Mantem-se translúcida, a preceito.

Assim se elevam pensamentos
Que fazem crescer a dignidade.
Alma que não viva estes momentos
Não encontra erros de verdade.

Esmera o pensar e teu saber
(Como numa jóia preciosa)   
Para o brilho reaparecer.

Piscar-nos-ão faróis, guiando
Caminhos numa rota formosa,
Sempre que os vamos procurando.



SOL da Esteva

 

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